Crônicas...Crônicas?
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O Assalto
Silvério acordou empolgado, pois já era sexta feira. Somente 9 horas para começar o final de semana. Caminhava humildemente para o trabalho em um dia de sol. Eram 7h30 da manhã quando parou para comprar um maço de cigarros e um energético, pois sexta era dia. Quando estava chegando próximo ao trabalho, um rapaz marrom, de blusa e um pouco judiado, lhe pergunta:
- Por favor, como faço pra chegar no metrô Vila Mariana?
- Ih, rapaz. Tá meio longe. Mais fácil você ir de metrô – respondeu Silvério.
- Então... o problema é que estou sem dinheiro para o bilhete único.
- Entendi. Pergunte ao taxista então.
- Já perguntei, mas ele não soube informar.
- Ah. Então... É complicado explicar.
Houve uma pausa em que o rapaz marrom colocou as mãos no bolso da blusa, fixou os olhos em Silvério e disse:
- Você já percebeu que eu to calmo né?
Silvério balançou a cabeça.
- Então, isso é um assalto. Nem pensa em correr porque tem mais um ali na frente e eu te encho de bala. Eu sou ladrão profissional, rapaz.Vamo ali no canto jow. Vai tirando tudo ai do bolso.
Foram até o canto e Silvério sacou o celular e sua carteira de motorista que estava no plástico junto com um bilhete único, o cartão do banco e dois reais em dinheiro. Silvério estava mudo, porém tranqüilo. Até estava esboçando um leve sorriso, mas o meliante não percebeu.
- E passa a carteira ai também! – Solicitou o marrom.
- Não é carteira, é o maço de cigarros.
- Então me passa que eu fumo também.
Com muito pesar, Silvério entregou o maço que havia acabado de comprar e mais um com 4 cigarros e o isqueiro dentro.
- E esse tênis ai? Deixa eu ver...
Ai que Silvério perdeu a paciência.
- Ah não! Esse tênis aqui está velhão. E eu não vou trabalhar descalço!
- Beleza. Pode vazar então.
- Ah... e o celular também, você nem vai querer. Ele não é de chip e o visor está zuado.
O Trombadinha pegou, olhou, confirmou as informações e devolveu ao pobre trabalhador.
- Também a carteira de motorista. É documento, você não vai precisar e é muito trabalho tirar outra.
O homem marrom retirou a carteira do plástico e devolveu ao Silvério.
- Poxa, você poderia devolver o isqueiro que está no maço com 4 cigarros também, por favor?
Já meio sem paciência o meliante devolveu o maço de cigarros quase vazio e seu isqueiro.
- Vai, agora vaza – disse o marrom.
Após alguns passos longe do ladrão, Silvério pensou no que ele perdeu: um bilhete único, porém sem créditos; um cartão de débito com a conta zerada; dois reais e; um maço novo de cigarros. Pensou: “Maldito ladrão, roubou meu cigarro!”. Colocou a mão no bolso, pegou o maço vazio, acendeu um cigarro e deu um sorriso: “ainda bem que me restam alguns.”
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
É velha mas é booooa...
1. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e diz:
"Eu sou Foda."
Isto é marketing direto.
2. Você está numa festa com um grupo de amigos e vê uma mulher. Um de seus
amigos vai até ela e, apontando para você, ele diz: "Ele é Foda!"
Isto é Publicidade.
3. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e consegue o seu
telefone. Você liga no dia seguinte e diz:
"Oi! Eu sou Foda !"
Isto é Telemarketing.
4. Você vê uma mulher numa festa. Você se levanta, ajeita o cabelo, vai até
ela e diz: "Com licença ." e ajeita a alcinha do vestido dela, roçando de
leve no seu braço e
conclui:
"A propósito, eu sou Foda."
Isto é Relações Públicas.
5. Você está numa festa. Uma mulher se aproxima de você e diz;
"Me disseram que você é Foda."
Isto é Reconhecimento de Marca.
6. Você está numa festa e vê uma mulher. Você a convence a ir para casa com
seu melhor amigo.
Isto é Representação de Vendas.
7. Seu amigo não a satisfaz e ela liga para você.
Isto é Suporte Técnico.
8. Você está indo a uma festa quando você se dá conta que poderia haver um
monte de mulheres em cada uma das casas pelas quais você está passando.
Você sai do carro e do meio da rua grita bem alto:
"EU SOU FODA!"
Isto é Spam…
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Juquinha, o tarado
Juquinha era o mais tarado da escola. Passava a mão em todas as meninas do colégio. Passava na Fernanda, Tamires, Mariana... E elas adoravam. Eram de família, claro. Juquinha era popular, desejado pelas meninas, mesmo tarado. Seus amigos andavam com ele para se sentirem populares, mas nenhuma das moças davam bola a eles, só tinham olhos (e um pouco do resto) para Juquinha, o tarado. Certo dia, o garoto passou a mão em uma garota e se apaixonou. Foi amor a primeira vista (isso é só um conto, ou seja, não existe isso na vida real)! Os dois se olharam por um instante. Os olhos dela fixados nos do tarado, e os dele fixados nos seios dela. “Que lindo”, ela pensou. “Durinhos”, ele pensou. Começaram a se conhecer, andavam de mãos dadas na escola, davam uns beijinhos aqui, outro ali, mas nada de amasso. Juquinha estava querendo “apimentar” , algo a mais, mas ela fugia dele quando ele queria abraçá-la. Mas Juquinha tinha um plano infalível. “vou apalpar aquilo que ela tem de mais precioso!” Sexta feira. Era hoje. O tarado a levou em um canto pouco visitado no colégio, o canto da pegada, como ele mesmo apelidou. Estavam nos beijinhos, carinhos, até que sem demora o rapaz atolou a mão entre as pernas da garota.
- O que é isso, Juquinha??? - A moça deu um salto pra trás.
-E...E...Eu é que pergunto... – respondeu o rapaz.
- Por que você fez isso?
- Ah... Precisava saber se você queria algo a mais... Mas fiquei com mais dúvidas...
- Quais? – a moça perguntou com um ar de quem já sabia a resposta.
- Por que a sua voz está grossa, e por qual motivo nesse mundo, você guarda seu estojo no meio das pernas????
Hoje o único lugar que Juquinha passa a mão é no corrimão da escada de sua casa.